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Houve um tempo em que a intuição e o achismo eram a base para tomar decisões em uma empresa.
Sempre que surgia uma oportunidade ou dificuldade, os gestores precisavam arriscar, por não ter ferramentas adequadas para a tomada de decisão. Atirar no escuro não é a melhor saída e não é preciso ser um expert em negócios para saber que o fundamento de decisões assertivas é um planejamento baseado em fatos e não em suposições.
Planejar as ações a serem executadas na empresa é coisa séria e deve ser feita com muita cautela e estudo, porém, isso não precisa ser um processo extenso e complicado. Entretanto, existem soluções que facilitam a compreensão de como anda seu negócio e ter esse entendimento é essencial para minimizar os erros e saber até onde pode ir com segurança.
Se sua cabeça ficou cheia de dúvidas sobre como tomar decisões na sua empresa sem correr riscos, já pode respirar aliviado, pois essa solução pode estar mais perto do que você imagina.
Estamos falando do Business Intelligence, o BI. Continue lendo o artigo e entenda o que é, como surgiu e porque ele pode ser tão importante para o bem-estar do seu negócio.
O que é Business Intelligence (BI)?
O termo Business Intelligence (Inteligência de negócio) ou simplesmente BI, foi criado na década de 80, pelo Gartner Group (Instituto de pesquisa e análise do setor de tecnologia da informação) e é definido como um processo de coleta, organização e análise de dados, formatação de relatórios e indicadores de gestão que dão suporte às tomadas de decisão no ambiente de negócios. Ou seja, um conjunto de soluções que converte uma grande quantidade de dados em informações úteis para tomadas de decisões estratégicas.
Essa prática já vem sendo utilizada há muitos anos, mais precisamente desde o Oriente Médio antigo, em que os povos analisavam condições climáticas e naturais para beneficiar suas aldeias. Um exemplo disso, é que naquele tempo os povos analisam a altura da maré para decidir o melhor momento para a pesca, se seria produtiva ou não. Essas técnicas estão em constante evolução e vem sendo aprimoradas ao longo dos anos, por conta da necessidade de cruzar informações para facilitar a gestão empresarial.
Para que fique mais fácil entender o que é o BI e como ele funciona, vamos usar como exemplo uma situação vivida no dia a dia:
Você está dirigindo um carro, que possui vários símbolos em seu painel de instrumentos e entre os principais estão o velocímetro e o nível de combustível, por exemplo. Se o painel estivesse totalmente apagado, como seria possível saber em qual velocidade está trafegando ou se há combustível suficiente para chegar ao seu destino?
Seria praticamente impossível, não é mesmo? A probabilidade de você tomar multas por excesso ou escassez de velocidade ou parar por falta de combustível seria enorme. A intuição nesse momento poderia até ajudar, mas seria bastante arriscado contar apenas com ela.
Com isso, podemos ver o quanto o painel de instrumentos é indispensável para a condução de um veículo.
O mesmo acontece com uma empresa, se o gestor ou diretor não tiver informações importantes, como guias para tomar decisões, das mais simples às mais difíceis, essa empresa corre sérios riscos, desde prejuízos até fechar as portas devido a tomada de decisões erradas.
Com o BI, os mais variados tipos de dados são organizados e transformados em informações úteis, que aos serem disponibilizadas para os gestores por meio de relatórios e dashboards, permitem uma visão mais ampla da empresa e torna mais fácil tomar decisões adequadas.
Hoje a facilidade em gerar relatórios, gráficos e indicadores é uma realidade em muitas empresas e tende a ganhar ainda mais mercado devido aos vários benefícios que a utilização de informações inteligentes pode oferecer.
Uma breve linha do tempo pode mostrar o surgimento e a evolução do BI até os dias atuais.
Idade Antiga – Os povos do Oriente Médio utilizam o cruzamento de informações sobre clima e natureza para estabelecer períodos de plantio, pesca etc. em benefício das aldeias onde viviam.
Século XVI – O filósofo Francis Bacon criou um sistema de informação que reunia importantes informações comerciais a mando da Rainha Elizabeth I. Esse passou a ser fortemente utilizado pelos ingleses.
Década de 60 – As empresas começaram a perceber que a partir dos dados que eram produzidos diariamente, não só poderiam surgir informações decisórias como também obter algum lucro com a utilização delas.
Década de 70 – Houve uma evolução das formas de armazenamento e acesso aos dados (Sistema Gerenciador de Banco de Dados).
Década de 80 – Início da aplicação do termo Business Intelligence.
Década de 90 – Surgimento do Data Warehouse.
Década de 2000 – Houve a evolução dos conceitos DSS (Sistema de suporte à decisão), Planilhas eletrônicas, Geradores de relatórios, Data Marts, OLAP, entre outras.
Como o BI pode ser útil para o meu negócio?
Independente da área de atuação do seu negócio, você vai precisar contar com dados para se direcionar nas tomadas de decisão. É neste momento que a tecnologia se faz necessária, pois é por meio dela que você terá base para criar estratégias e ações rápidas.
As soluções de BI possibilitam que o gestor ou diretor tenha em mãos informações úteis e atualizadas sobre sua empresa para saber como proceder diante da concorrência e das crises na economia do país. A utilização da tecnologia traz grande vantagem competitiva, permitindo que os gestores tenham mais domínio de seu negócio, entre diversos outros benefícios como podemos ver abaixo:
- Os gestores podem detectar falhas e identificar possibilidades de investimento, melhorando seu desempenho no mercado;
- Os colaboradores poupam tempo em atividades longas e maçantes como a coleta de dados e geração de relatórios manuais, evitando a ocorrência de erros e retrabalhos. Dessa forma, eles podem aproveitar o tempo para aumentar e melhorar a produtividade, sentindo-se mais satisfeitos e motivados por conseguirem produzir mais e com melhor qualidade;
- As soluções de BI trazem segurança e confiança nas informações que são extraídas para se tornarem a base de planejamentos, pois podem ser atualizadas em tempo real trazendo mais agilidade ao processo de tomada de decisão;
- O controle de despesas e receitas por exemplo, é uma das análises que podem ser feitas utilizando indicadores de gestão financeira. Eles apontam quais investimentos estão dando retorno positivo, quais ações não estão tendo o sucesso esperado e qual é o caminho para melhorar a lucratividade;
Tendo em vista todas essas vantagens é possível perceber que o BI pode ser ainda mais explorado e ajudar a sua empresa a obter ganhos significativos seja ela de qual segmento for, não é mesmo?
Continue a leitura, iremos falar sobre como funciona na prática a aplicação do Business Intelligence e a partir de exemplos, você poderá entender como as soluções são adaptáveis a qualquer empresa.
Os dados são a base de tudo
Os dashboards ou indicadores de gestão exibem informações de diversas fontes de dados em componentes visuais que facilitam o entendimento e a tomada de decisões. É importante ressaltar que para uma tomada de decisão assertiva os dados apresentados devem estar consistentes e confiáveis.
A preparação dos dados é o primeiro passo a ser planejado em uma estratégia de BI. Para isto, é preciso utilizar técnicas e ferramentas adequadas para garantir a integridade dos dados.
Data Warehouse
O Data Warehouse é responsável por preparar, formatar e armazenar os dados que serão utilizados nos dashboards.
O Data Warehouse quer dizer “depósito ou repositório de dados” e surgiu da necessidade de integrar dados corporativos, permitindo que fosse possível extrair informações úteis para dar suporte à tomada de decisões estratégicas da empresa.
É muito comum acontecer de os dados de setores diferentes se divergirem e isso acontece porque geralmente os dados de uma empresa são coletados de múltiplas fontes, como planilhas de Excel, ERPs, CRMs e etc., e a função do Data Warehouse é exatamente corrigir esse tipo de problema, coletando os dados de todas essas fontes e os padronizando.
Esse processo permite otimizar a geração de relatórios e análise de grandes volumes de dados, facilitando a tomada de decisão. Assim é possível ter uma visão completa, e não apenas fragmentada, da situação da empresa.
Características que o difere de outros bancos de dados operacionais
Referência:
Primak, Fábio Vinícius da Silva.
Decisões com B.I. (Business Intelligence)
Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2008.
Componentes do Data Warehouse
Um Data Warehouse é um conjunto de dados orientados por assunto, integrado, variável com o tempo e não volátil, que fornece suporte ao processo de tomada de decisão ao negócio.
Os objetivos de um Data Warehouse podem ser definidos escutando o que a gerência dos departamentos da empresa tem a dizer, os exemplos a seguir, tornam mais claro essas ideias.
Orientado por assunto
Os dados devem ser armazenados pelos processos de negócio da empresa (Recursos Humanos, Contabilidade e Vendas).
Integrado
Os dados armazenados no DW devem ser integrados, através de diversas fontes de dados e devidamente tratados para garantir a consistência das informações.
Variável com o tempo
Os dados são variáveis em relação ao tempo e devem ser mantidos de forma histórica, possibilitando a análise de informações em qualquer tempo.
Não volátil
Os dados não devem se alterar depois de serem incluídos no DW.
Os componentes do ambiente de BI podem ser visualizados na figura abaixo, que mostra o fluxo das informações, desde os dados operacionais, suas consolidações e extrações para o DW ou Data Marts orientados por assunto (Distribuição, Recursos Humanos e Financeiro) até a consulta realizada pelas ferramentas de BI.
Modelagem Dimensional
A modelagem dimensional pode ser definida como uma técnica de projeto que conduz os dados a uma fase cubista, onde a informação reside na interseção de várias dimensões. Além disto, ela permite que o usuário visualize as informações de uma forma mais amigável e próxima de seu entendimento, com várias perspectivas possíveis, dentre elas o tempo e o espaço.
Atualmente existem dois tipos de modelagens dimensionais:
- Modelo Star Schema ou Esquema Estrela
Idealizado por Ralph Kimball é o modelo mais utilizado e mais simples de entender. Neste modelo todas as dimensões relacionam-se diretamente com a tabela fato e o seu visual dá a ideia de uma estrela:
- Modelo Snow Flake ou Floco de Neve
Criado por Bill Inmon é um modelo bastante conhecido, porém pouco utilizado e mais difícil de entender. Neste modelo todas as dimensões não necessariamente relacionam-se diretamente com a tabela fato e por isto o seu visual não possui similaridade com o modelo Star Schema:
Tabela Fato
A tabela fato tem como finalidade armazenar medidas numéricas associadas a um processo de negócio. Cada uma de suas linhas é definida como fato. Neste caso, o fato pode ser representado como um registro o valor e a quantidade vendida de uma determinada venda, o produto e a loja responsável pela mesma. Além disto, a tabela fato armazena grandes volumes de dados e sua chave primária é formada pelas chaves primárias das tabelas de Dimensão com que ela se relaciona.
A tabela fato é a principal tabela de um modelo dimensional onde as medições de um processo de negócio estão armazenadas e pode ser representada pela figura abaixo.
Tabela Dimensão
A tabela dimensão tem como finalidade armazenar informações como tempo, geografia, produto, cliente, etc. É comum uma tabela dimensão possuir várias colunas de informação com o objetivo de representar sua hierarquia. Sua interação com as tabelas fato é feita através da relação 1:N. Possuem uma chave primária para garantir a unicidade de seus registros e está presente na tabela fato, consequentemente como parte de sua chave primária. de acordo com a figura abaixo.
Data Mart
É um subconjunto do Data Warehouse e desempenha o papel de um DW departamental, regional ou funcional. Além disto, faz parte do processo do DW, permitindo a empresa construir uma série de Data Marts ao longo do tempo e vinculá-los a um DW.
O Data Mart é um conjunto flexível de dados, baseado nos dados mais atômicos (granulares) o possível para extrair de uma fonte operacional e apresentados em um modelo simétrico (dimensional). Além disso, ele representa dados de um único processo de negócio.
Dessa forma, a figura abaixo representa os Data Marts de Recursos Humanos, Vendas, Contábil e Financeiro, como um subconjunto do DW, orientado em um único processo de negócio.
Surrogate Key ou Chave Substituta
A surrogate key é uma chave artificial, auto incremental e corresponde a Primary Key das tabelas dimensão. Ela é utilizada que para se relacionar com a tabela fato.
O conteúdo da surrogate key é criado automaticamente no momento da sua carga, quando a tabela dimensão é executada na rotina ETL.
A imagem abaixo mostra a relação entre as tabelas dimensão e a tabela fato através das surrogate keys. Neste caso, a surrogate key da tabela dimensão Estado se relaciona com a foreing key da tabela fato que armazena o código do estado. a surrogate key da tabela dimensão Produto se relaciona com a foreing key da tabela fato que armazena o código do produto.
Métrica
As métricas são responsáveis por mensurar, monitorar e gerir as estratégias de uma empresa. As métricas são compostas por valores numéricos, atômicos e são armazenadas nas tabelas Fato de um Data Warehouse.
Dentro de um planejamento estratégico as métricas têm como objetivo fornecer informações o nível operacional de uma organização.
Valores e quantidades são exemplos de métricas:
- Valor Faturado
- Número de Funcionários Ativos
- Valor da Inadimplência
KPI
KPIs ou Indicadores chave de desempenho, são criados a partir das métricas. São eles que indicam de forma percentual ou numérica o resultado de uma ação e por onde é avaliado o desempenho da organização.
Eles são essenciais nos diversos departamento de uma empresa, pois apontam os reais resultados dos investimentos feitos, seja em gestão de pessoas, na otimização de processos, na redução de gastos, no aumento da produtividade dos colaboradores e vários outros.
Dentro de um planejamento estratégico os KPIS têm como objetivo fornecer informações para o nível tático de uma organização.
Entre as categorias existentes, algumas bastante utilizadas são:
Indicadores de produtividade
Esse KPI se refere ao esforço dos funcionários x resultados entregues. Ou seja, quanto foi produzido pelo funcionário e quais recursos foram necessários para alcançar este resultado.
Indicadores de capacidade
Indica qual a capacidade de produção e em quanto tempo. Ex: Quantas peças uma fábrica consegue produzir em um determinado período.
Indicadores de qualidade
Está ligado a satisfação e aceitação dos clientes com um produto ou serviço entregue. Se o produto ou serviço foi entregue dentro de todos os parâmetros de qualidade estabelecidos pela empresa.
Indicadores estratégicos
Aponta a situação da empresa em relação ao planejamento feito. Possibilita comparar resultados, controlar objetivos e repensar formas para melhoria contínua de processos.
Vantagens e Desvantagens do Data Warehouse
Como o intuito é esclarecer o Data Warehouse, é importante falar de suas vantagens e desvantagens. Mas a boa notícia é que as vantagens são muito mais expressivas que as desvantagens.
Veja algumas:
Vantagens:
- Integra os dados de vários sistemas em um só local, munindo toda a empresa com somente um único modelo de dados, independentemente da fonte de origem;
- Reestruturação, organização e padronização dos dados, melhorando sua qualidade e consistência viabilizando consultas mais analíticas;
- Mantém o histórico de dados e proporciona fácil o acesso a eles;
- Fornece informações relevantes, simples e complexas, facilitando e agilizando as tomadas de decisão, possibilitando antever situações de risco;
- Identifica e soluciona possíveis irregularidades nos dados da organização, facilitando a construção de relatórios e a análise das informações;
- Facilita o compartilhamento e o controle de acesso de dados somente para usuários autorizados.
Desvantagens:
- Podem apresentar alto custo na implantação e operação;
- Os dados coletados podem ficar rapidamente ultrapassados;
- Para um melhor desempenho pode ser preciso utilizar ferramentas extras, o que em geral não compensa pelo custo de aquisição, treinamento e operação que já são considerados elevados;
- Pode acontecer de competir com os sistemas operacionais que são mais usados e relevantes para o dia a dia da empresa e mantê-los em conformidade pode não ser algo tão simples.
Essas são apenas algumas características descritas com o objetivo de esclarecer dúvidas, mitos ou verdades a respeito do Data Warehouse.
Lembrando que às vezes o que vale a pena para uma empresa pode não ser o mais viável para outra. Em geral, o Data Warehouse é mais adequado quando há necessidade de organizar e padronizar dados de sistemas distintos, o que ocorre principalmente com empresas heterogêneas, mas de um mesmo grupo.
Data Warehouse e Business Intelligence
Business Intelligence é o processo de coletar, tratar e analisar dados, transformando em informações úteis que apoiam a gestão de um negócio em suas tomadas de decisão.
Geralmente esses dados são consumidos de um Data Warehouse, mas isso não é uma obrigatoriedade. O Business Intelligence pode consumir dados diretamente de outras fontes de dados como: planilhas de Excel, sistemas de gestão e outros, ou seja, nem sempre exigem um Data Warehouse.
Agora que você já compreendeu que o Data Warehouse é a base que alimenta uma solução de BI, entenda agora como ele funciona e como é feita a sua implantação nas empresas.
Como funciona o BI?
Conhecer a empresa como a palma da mão é apenas uma das muitas obrigações de um gestor. Gerir uma empresa sem saber como anda seu desempenho é um risco e tanto e pode lhe trazer danos irreparáveis.
Para que você não corra esse risco, saiba como organizar e extrair somente o que for útil.
Abaixo descreveremos em algumas etapas como o Business Intelligence funciona e como pode te ajudar:
- Conforme já foi mencionado, primeiramente ocorre a coleta e organização dos dados. São retirados do banco de dados, organizados, tratados e unificados em um ambiente apropriado, como por exemplo, o Data Warehouse;
- A etapa seguinte é a visualização e análise dos dados prontos. Essa exibição pode ocorrer por meio de relatórios, gráficos, dashboards e indicadores de gestão;
- Após a análise, pode ser feito então o diagnóstico da situação da empresa, seus pontos positivos e aqueles que precisam de melhorias;
- Baseado nesse diagnóstico os gestores têm conhecimento suficiente para tomar decisões adequadas para cada situação, assim como construir estratégias e planos de ação;
- Para finalizar, ocorre o monitoramento. Essa é a etapa em que o gestor tem a possibilidade de acompanhar e monitorar a evolução de todos os processos e ações que estão sendo executadas, por meio dos relatórios e indicadores de gestão implantados na solução de BI escolhida.
Como implementar uma solução de BI
Tem se tornado cada vez mais comum as empresas implementarem soluções de Business Intelligence, sejam elas de grande, médio ou pequeno porte. Isso porque as empresas estão sentindo a necessidade de ter um direcionamento mais efetivo para tomar decisões importantes. Afinal, ninguém quer tomar prejuízo por conta de decisões equivocadas, não é mesmo?
Mas para que a solução dê retorno positivo e apresente uma boa performance, é preciso se atentar para algumas etapas que envolvem sua implantação. Seguindo requisitos básicos, contudo importantes, você evita erros e garante o sucesso no funcionamento.
Fique atento e confira a seguir dicas sobre como implementar uma solução de BI com sucesso:
- Definição dos objetivos da utilização do BI
Esta é a etapa inicial, na qual deve ser feito um levantamento completo das necessidades da organização. É importante mapear todos objetivos que envolvem a necessidade da implantação de uma solução de BI. Essas informações geralmente são dadas pelos gestores e diretores. Eles saberão dizer quais áreas deverão ser priorizadas, quais são os gargalos existentes, quais são as visões de cada área para o acompanhamento dos números, metas e objetivos e quais são suas expectativas com a implantação do BI. Isso facilitará o desenvolvimento de ações para corrigir os problemas.
- Definição das fontes de dados a serem usadas
Esta etapa consiste em definir as fontes de dados que serão utilizadas na construção da solução de BI. É fundamental saber de onde virão os dados que alimentarão o Data Warehouse e com isso garantir a qualidade deles. Eles podem vir de planilhas de Excel, banco de dados, rede, arquivos texto e vários outros. Esse processo facilitará a análise dos dados posteriormente.
- Escolha da solução de BI
Chegou o momento de escolher a solução a ser utilizada. Na relação dos possíveis fornecedores, deve ser verificado com atenção a experiência que cada um tem com BI e se prestam suporte e consultoria. É bastante válido também saber a opinião de empresas que já são ou foram seus clientes, para captar o nível de satisfação com o serviço prestado. Uma escolha errada pode trazer transtornos futuros para a empresa, por isso a solução deve ser a mais aderente possível para que os usuários consigam utilizá-la sem grandes dificuldades. Critérios como esses são muito importantes de levar em conta no momento da escolha.
- Construção da solução
Esta pode ser considerada a parte mais minuciosa do processo, pois é nesse momento que ocorre a modelagem, extração, transformação, qualidade e carga dos dados.
Para que seja construída e implementada corretamente uma solução de BI para sua empresa, você vai precisar definir previamente e com detalhes, os relatórios e indicadores que serão monitorados, por exemplo:
– O que será medido;
– Qual setor vai demandar quais medidas;
– De onde serão coletados os dados para tratamento;
– Definir o nível de permissão de cada usuário;
Verifique também se o setor de TI precisará ser acionado (seja ele terceirizado ou próprio) e se será preciso contratar ou licenciar o software adequado.
Com base nesses aspectos, poderá ser construída uma solução de Business Intelligence apropriada para a sua empresa.
- Disponibilização da solução e capacitação dos usuários
Por fim, com a solução implementada é chegada a hora de disponibilizá-la e treinar as equipes para uma melhor utilização e aproveitamento. Trata-se de uma etapa na qual é entregue ao usuário final todo um planejamento e trabalho executados.
Nesta etapa, além de entregar a solução, deverá ser feito um trabalho de capacitação e envolvimento dos usuários – geralmente analistas e gestores. A solução é apresentada de forma que todos entendam seu uso corretamente.
Esse treinamento deve garantir que os usuários compreendam o papel não só da solução, mas também o seu como usuário da solução. A partir desse novo conhecimento, os funcionários poderão produzir relatórios com informações mais precisas, que contribuirão diretamente para tomadas de decisão mais rápidas e assertivas, evitando falhas e antecipando tendências de mercado.
É possível perceber que se trata de um grande processo e que implantar uma solução de Business Intelligence em uma organização não é complexo, porém é aconselhável seguir todas as etapas fundamentais para ter um bom funcionamento e assim evitar problemas futuros.
A solução tem sido tão bem aceita que se torna cada vez mais real sua presença dentro das empresas.
Self-service BI
O conceito Self-service BI se refere a possibilidade de autoatendimento, ou seja, usuários de negócios tendo autonomia para analisar dados sem precisar da intervenção do setor de TI.
As soluções de Self-service BI partem do princípio da tomada de decisões inteligentes de forma independente. Profissionais não técnicos podem criar relatórios e dashboards quando e onde for necessário e a partir disso obter respostas e tomar decisões com muito mais agilidade.
Outra vantagem desse conceito é a possibilidade de compartilhamento de dados, relatórios e insights com outros usuários através da web.
O Power BI é uma solução Self-service e seus diversos recursos e funcionalidades, dão ao usuário a profunda capacidade de análise de dados e apresentação de informações de forma intuitiva e dinâmica por meio de Dashboards, facilidade no acesso e no cruzamento de dados, mobilidade e claro, muita eficiência nos resultados oferecidos.
Possíveis problemas após a implantação de uma Solução de BI
Mesmo com a solução já implantada é possível que ocorram alguns problemas. Eles geralmente estão associados a mudanças na cultura interna das organizações, ocasionada por uma certa resistência dos usuários a essa tecnologia, ou até mesmo a uma imprecisão ou equívoco no desenvolvimento dos indicadores considerados mais importantes para análise.
Veja abaixo quais são os mais comuns e como evitá-los:
– O fato de muitos dos usuários não possuírem um conhecimento técnico e/ou não conhecerem a fundo os benefícios que a solução de BI pode agregar ao seu negócio, faz com que algumas empresas abandonem seus projetos pouco tempo após a implantação. Vale lembrar que os projetos que são iniciados e não chegam a ser concluídos, geram sérios prejuízos nos investimentos feitos pela empresa.
– Apesar do BI ser um conceito difundido há um bom tempo no mercado, algumas empresas ainda analisam seus dados de maneiras mais tradicionais – utilizando planilhas de Excel por exemplo. Quando essas empresas optam por implantar uma solução de BI, às vezes ocorre de não substituírem por completo, mantendo o uso das planilhas eletrônicas paralelamente. Para evitar que isso ocorra, é importante monitorar o uso dessas planilhas evitando que isso prejudique a produtividade que deveria ser voltada apenas para as soluções de BI, que disponibilizam relatórios, gráficos e dashboards automatizados.
– É muito importante evitar que novos usuários ou até mesmo os antigos passem a ter acesso a relatórios e indicadores que não fazem parte de sua competência. Entretanto, o ideal é que a estratégia de segurança implementada na etapa de construção seja constantemente monitorada para garantir que os acessos sejam concedidos apenas aos usuários autorizados.
– Definir um número muito grande de indicadores, sem saber o que priorizar pode gerar trabalho desnecessário e prejudicar a análise das métricas que de fato são importantes de ser analisadas. Essa prática pode levar o gestor a ter uma visão equivocada de que o BI não traz agilidade e tampouco objetividade, mas a falha está em não saber o que priorizar deixando o projeto confuso e ineficiente.
– Não seguir corretamente as etapas de implantação, como por exemplo as aqui citadas, também podem atrapalhar o pós implantação. São etapas fundamentais e interligadas que ao se perderem deixam de garantir a qualidade final do projeto de BI.
Integração do BI com o ERP
O ERP (sistema de gestão empresarial) tem a função de integrar os setores de uma empresa e centralizar todas as suas informações, tornando mais fácil o acesso para gestores e equipes.
A utilização de um ERP é altamente recomendável para o armazenamento de forma adequada, uma vez que ter informações corporativas espalhadas e repetidas, armazenadas em diversos sistemas e/ou planilhas eletrônicas (Excel, Google Planilhas, etc.) por exemplo, é como ter um verdadeiro caos instalado. A organização e unificação das informações é peça fundamental no processo de tomada de decisões guiadas por dados.
O BI começa a fazer parte deste cenário no momento em que essas informações além de estarem em um mesmo ambiente, precisam fazer sentido entre si, ser úteis e fáceis de acessar.
Resumindo, a integração do BI com o ERP é uma relação necessária e que dá certo. O ERP reúne todos os dados dos processos de uma empresa. O BI coleta, armazena, organiza e trata esses dados, disponibilizando informações importantes por meio de relatórios e gráficos dinâmicos e intuitivos para simplificar o dia a dia da empresa.
Quais são as vantagens dessa integração?
Unificar e cruzar as informações corporativas e obter insights através delas, já é uma vantagem imensa. Mas agora vamos falar de algumas das vantagens que ocorrem na prática diária com a integração do BI e ERP. Confira!
– Análises completas e eficientes
O ERP conecta as várias áreas da empresa que deixam de trabalhar de forma isolada, facilitando o fluxo de informações que serão essenciais para uma análise de dados mais completa e eficiente. O resultado dessas análises serve como base para as tomadas de decisões e ações estratégicas.
– Informações atualizadas em tempo real
Ter como monitorar todos os seus indicadores de gestão em tempo real é uma vantagem extremamente importante, pois as informações estarão sempre atualizadas e confiáveis. Isto é, quanto mais rápido você tiver informações úteis sobre o seu negócio e também sobre a concorrência, mais fácil será prevenir ou contornar possíveis problemas e até mesmo criar oportunidades e tendências.
– Aumento da produtividade e eficácia do trabalho
O fácil acesso e a possibilidade de compartilhamento da informação maximizam a força de trabalho e sua capacidade de execução, elevando o nível da produtividade e eficiência.
Empresas que utilizam o BI – Cases de sucesso
O Business Intelligence existe para contribuir para tomadas de decisão inteligentes e é peça fundamental para empresas que tem como base de suas decisões, as suas próprias informações.
Abaixo estão algumas empresas que utilizam o BI e como ele contribui para seu sucesso, veja:
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Gasmig
A Gasmig (Companhia de Gás de Minas Gerais) empresa que lucra milhões por ano, precisou rever alguns processos internos que estavam trazendo certa lentidão para a gestão.
Foram identificadas dificuldades na geração de relatórios em especial na área financeira, e isso estava comprometendo as tomadas de decisão da empresa. Nesse momento foi dado o passo de adotar as soluções de BI do Microsoft SQL Server 2005 para a resolução desse problema.
Abaixo o depoimento do Álvaro Tomaz, gerente de TI da Gasmig.
“Há um ano, identificamos uma deficiência no acesso às informações para tomada de decisão, especialmente na área financeira.
Quando a diretoria precisava de uma análise de faturamento ou do volume de gás vendido em determinado período para um cliente, fazia a solicitação dos dados à área financeira.
Esta, por sua vez, precisava da ajuda de um profissional de TI, que interrompia sua rotina para resolver o caso. Como a customização do relatório era feita à mão, muitas vezes o processo demorava dias quando o ideal seria que fosse resolvido em poucas horas.
Agora, com a adoção do BI, os analistas financeiros têm acesso direto aos dados, em tempo real. Eles geram relatórios analíticos rapidamente e respondem com agilidade à demanda do negócio. Isso melhora a produtividade e torna os profissionais mais independentes.”
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Alemanha e o título da Copa do Mundo 2014
A Copa do Mundo de 2014 foi sem dúvidas emocionante para todo mundo que acompanha futebol.
Embora várias seleções tenham dado um verdadeiro show de performance nos gramados, a Copa foi para a seleção brasileira um tanto quanto marcante e por que não dizer desconcertante ao ser desclassificada na semifinal para a Alemanha.
Não há como negar que a Alemanha jogou muito bem e mereceu ganhar o título, mas o que muita gente ainda não sabe é que além de talento, a seleção contou com a tecnologia para planejar e aperfeiçoar suas estratégias de jogo.
Isso mesmo, foi com a ajuda de soluções de Business Intelligence e Big Data que a Seleção Alemã pôde alcançar resultados ainda melhores do que o já esperado.
Por meio da análise de dados referente a performance dos jogadores da Alemanha e também dos adversários durante as partidas, foi possível gerar relatórios que permitiram análises como: número de passes certos e errados, número de chutes a gol, posicionamento, velocidade de corrida e distância percorrida pelos atletas durante os jogos.
Essas análises foram passadas à comissão técnica e aos jogadores e a partir disso foi possível reunir os melhores jogadores no time titular, elaborar as melhores jogadas de acordo com o adversário em questão para conquistas as vitórias.
O resultado disso tudo foi bem notório e nós fomos testemunhas oculares deste sucesso.
Hoje em dia, vários clubes fazem uso desse mesmo método com o objetivo de melhorar o desempenho das equipes.
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Fiat Automóveis
Famosa pela criação de automóveis populares e extremamente bem aceitos pelo público, a Fiat se viu diante de um desafio: projetar o novo Uno, uma vez que fugir do clássico poderia ser arriscado e produzir um “mais do mesmo” também não era a ideia.
A Fiat queria inovar, queria que o novo Uno fosse a “cara do consumidor”, motivo mais do que suficiente para irem às pesquisas e nada mais justo que ouvir a opinião daqueles consumidores que dão o que falar, os internautas.
Foi exatamente o que ela fez, uniu o gosto do público, pesquisas de mercado e vários outros dados internos importantes, podendo com a ajuda de uma solução de Business Intelligence analisar esse montante e criar estratégias imbatíveis.
O resultado foi surpreendentemente satisfatório, tanto que além do enorme impulsionamento nas vendas, a Fiat recebeu o prêmio Carro do Ano 2011, pela Revista Autoesporte.
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TNT
A TNT é uma transportadora de carga expressa, presente em mais de 60 países, com cerca de 56.000 funcionários. Só até aí já é possível imaginar a quantidade de dados gerados todos os dias.
Agora pensa como deve ser desafiante manter a excelência na prestação de serviços em meio a tamanha possibilidade de desencontro de informações?
É justamente por isso que a TNT adotou as soluções de BI como um potente diferencial competitivo. Por meio das ferramentas Visual Analytics, Visual Statistics e Office Analytics, da Sas, foi possível efetuar análises sem depender tanto do setor de TI, aumentando a eficiência das estratégias.
“Essas ferramentas são a chave para analisarmos indicadores, melhorarmos a capacidade analítica da empresa e também atingir a excelência operacional. Com a análise preditiva, podemos antever um problema e evitar situações desagradáveis que poderiam acontecer com o cliente”, explica o diretor de Operações e Tecnologia da TNT, Fabiano Fração.
Dessa forma a TNT vem se desenvolvendo e rompendo cada vez mais fronteiras.
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Caparaó
A Construtora Caparaó, referência no mercado de imóveis de alto luxo, com mais de 60 anos de história, identificou algumas dificuldades que enfrentava no dia a dia referentes à gestão do seu controle orçamentário.
Essa gestão era realizada de forma manual em planilhas de Excel, o que resultava em lentidão ocasionando baixo rendimento e às vezes até retrabalhos, por conta dos possíveis erros na apuração dos números e resultados do orçamento, entre outros problemas como a falta de um sistema que restringisse o acesso apenas a pessoas autorizadas, ameaçando a segurança e integridade de informações confidenciais.
A partir desse relato, foi possível avaliar as necessidades estratégicas e definir um conjunto de ações para solucionar os problemas apresentados no controle orçamentário.
Com a implantação das soluções de BI adequadas, foi criado um ambiente de tarefas automatizado, trazendo mais agilidade ao processo de ponta a ponta, desde a preparação dos dados até a disponibilização de informações coerentes aos tomadores de decisão.
Foi desenvolvido pela Bi9 um Data Mart específico com o objetivo de centralizar e padronizar todas as informações do controle orçamentário e eliminar o controle manual dos dados.
O Microsoft Reporting Services foi a solução de Business Intelligence escolhida para desenvolver os relatórios e indicadores de gestão e disponibilizá-los aos gestores e tomadores de decisão.
Definimos uma política de segurança de acesso às informações, juntamente com a equipe de TI da Construtora Caparaó, para que apenas os usuários autorizados tivessem acesso às informações e estas permanecessem seguras e confiáveis.
O resultado foi que a Construtora Caparaó pôde dar adeus a erros manuais, retrabalhos desnecessários, além de ter agora ainda mais domínio do seu negócio, para poder tomar decisões assertivas e seguras.
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Wal Mart
O Wall Mart, uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos e também detentor de um dos maiores Data Warehouses do mundo (estamos falando de um armazém de dados de 23 trilhões de caracteres), utilizou essa imensidão de informações para constatar que havia uma curiosa ligação entre a venda de fraldas descartáveis e cerveja.
Em determinados dias da semana ocorria um grande volume de vendas de fraldas e cervejas. Após identificar este comportamento nas vendas, iniciou-se uma análise com base nos dados do seu Data Warehouse e houve uma descoberta no mínimo curiosa. Identificou-se que quando os homens saíam à noite para comprar fraldas para seus filhos, aproveitavam que estavam no supermercado para levar algumas latinhas de cerveja para casa. A compra das fraldas era um pretexto para comprar as cervejas nos dias de jogo de futebol americano (NFL).
Por esse motivo, os produtos foram intencionalmente dispostos lado a lado e o resultado não poderia ser diferente: a venda de fraldas e de cervejas disparou.
Apenas mais uma constatação de que o sucesso da sua empresa pode estar nos seus próprios dados.
Depois de todos esses casos de sucesso fica até difícil pensar no futuro de uma empresa sem incluir a utilização do Business Intelligence, não é mesmo?
Se você pensa em fazer sua empresa se desenvolver e ser autoridade no seu segmento, você precisa conhecer as soluções de BI.
Profissional de BI e cenário de mercado
A área de Business Intelligence tem crescido muito, principalmente nos últimos anos e o interesse de profissionais tem acompanhado esse crescimento.
O BI tem aberto muitas oportunidades, pois vem se tornando muito requisitado, necessário e indispensável para as organizações, por conta das vantagens que oferece, sendo uma das principais, transformar dados em decisões inteligentes, conforme já mencionamos nesse artigo.
Mas agora falaremos sobre alguns requisitos que um profissional de BI deve ter e qual pode ser o seu campo de atuação dentro da área.
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Perfil do profissional de BI
No geral é uma área voltada para profissionais de Tecnologia da Informação, uma vez que é preciso ter conhecimentos técnicos e certificações específicas.
Abaixo algumas experiência e/ou conhecimento desejados para empregos na área de BI:
– Conhecimento em banco de dados (Data Warehouse, Data Mart, entre outros);
– Conhecimento em Transact-SQL;
– Manipulação e criação de Querys (DML e DDL);
– Conhecer ou ser certificado em de BI, tais como: Power BI, Tableau, Qlick View, entre outras;
– Análise e criação de cargas ETL para construção de modelos dimensionais (tabelas fato e dimensão) para um Data Warehouse;
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Campo de atuação
O BI atende diversas áreas de uma empresa, porque é por meio dele que é possível analisar métricas, acompanhar e comparar resultados de estratégias aplicadas.
Dentre as várias áreas em que o profissional de BI pode optar por atuar, algumas delas são:
– Organização e tratamento de dados
Toda empresa possui um vasto banco de dados, proveniente do que é produzido diariamente pelos funcionários, clientes e até mesmo fornecedores.
Para que esses dados sejam resumidos e se tornem úteis para as tomadas de decisão é preciso que o profissional de BI faça a sua preparação, que ocorre em etapas como: processo de coleta, organização e unificação de dados.
– Análise preditiva
Por meio da análise de dados tem se tornado possível antever situações no mercado, sejam de risco ou de oportunidade. Isso dá a possibilidade aos tomadores de decisão de se anteciparem a um problema, sabendo como evitá-lo ou resolvê-lo mais facilmente, também é possível aproveitar oportunidades valiosas e únicas.
Independente da área a ser escolhida, o profissional de BI terá significativa contribuição no desenvolvimento das estratégias das empresas. Pois será por meio do cruzamento de dados que a empresa poderá adquirir informações valiosas que determinarão decisões mais coerentes, permitindo a avaliação de riscos, se posicionando de maneira mais assertiva e criando vantagem competitiva perante a concorrência.
Áreas em que o BI pode ser utilizado por outros profissionais
Além de ter um papel muito importante para os profissionais de Tecnologia da Informação, o Business Intelligence também pode e deve ser adotado por profissionais de diversas outras áreas como o marketing e o comercial por exemplo, uma vez que suas soluções são intuitivas e permitem análises completas desde tendências de mercado até monitoramento da concorrência, como mostraremos a seguir:
– Pesquisa de tendências de mercado
As soluções de BI podem fornecer informações detalhadas e direcionadas como:
- Percepção dos consumidores/clientes sobre a marca/empresa;
- Análise do comportamento do consumidor;
- Análise de frequência de consumo;
- Tendências de investimento em negócios.
– Monitoramento de mídias sociais
As mídias sociais são hoje em dia uma das melhores formas de entender o comportamento do consumidor e o que eles pensam a respeito de uma determinada marca.
Com a implantação de uma solução de BI adequada é possível monitorar e gerar relatórios que indiquem como está sendo recebido o posicionamento da empresa e como os clientes ou consumidores estão reagindo às estratégias aplicadas.
– Estudo e monitoramento da concorrência
É muito importante e altamente recomendável conhecer o seu concorrente, pois é com base nas ações dele que você poderá planejar melhor as suas.
O intuito é de analisar ideias já lançadas, para evitar aquelas em que houve rejeição e tirar lições com seus erros ou para se inspirar com as bem aceitas, bem elaboradas e fazer ainda melhor.
E você, já conhecia ou trabalha com Business Intelligence? Conte-nos sua experiência com o BI deixando um comentário!