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Números cada vez mais alarmantes mostram que a evasão escolar é uma infeliz realidade no país e que esse problema precisa de soluções emergentes.
De acordo com a UNICEF (Fundo das Nações Unidas pela Infância e Adolescência), existem atualmente no país cerca de 2,8 milhões de crianças e adolescentes fora da escola. Desse total, 57% (1,6 milhão) são jovens entre 15 e 17 anos.
É preciso entender os fatores que levam ao afastamento desses jovens da educação e criar soluções efetivas para combater esse problema.
Um passo importante para desenvolver estratégias é saber como identificar e gerenciar esses números, logo, será mais fácil reduzi-los.
Nesse artigo, você verá como o Power BI pode ajudar a identificar as possíveis causas da evasão escolar, o que deve ser observado e levado em conta no momento de mensurar os números relacionados a evasão, bem como o que fazer para minimizar esse índice.
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Possíveis causas da evasão escolar
Há muitos motivos que levam o aluno a deixar de estudar, entre eles, podemos evidenciar:
Necessidade de entrar no mercado de trabalho
Muitos jovens se veem no dever familiar ou pessoal de deixar a sala de aula para começar a “ganhar a vida”. Os motivos variam, desde ter seu próprio dinheiro para planos pessoais até ajudar nas contas de casa. Isso faz com que abandonem os estudos para se dedicar em tempo integral a uma atividade profissional.
Problemas familiares
Problemas como alcoolismo do provedor(a) da casa, por exemplo, pode influenciar o jovem a se colocar no lugar de provedor e ir em busca de uma oportunidade profissional para passar a sustentar a família.
Um lar desestruturado por consequência das drogas, brigas constantes, divórcio, entre outros, também são motivos mais do que suficientes para abalar o psicológico de um jovem e este não ter mais motivação para frequentar a escola, pois perde as perspectivas de um bom futuro.
Falta de interesse pela instituição de ensino
A falta de interesse pode derivar de um ensino fraco e de uma metodologia ultrapassada. O jovem precisa de estímulos que despertem o desejo de estudar. Quando o professor ou a didática não prendem a atenção do aluno, o desinteresse pelo conteúdo aumenta e se afastar da escola se torna uma consequência.
Doenças crônicas
Existem doenças crônicas que podem chegar ao ponto de suspenderem a pessoa de suas atividades, por serem consideradas de nível incapacitante parcial ou em alguns casos, total. Isso acontece, porque o tratamento dessas doenças pode comprometer muito o tempo e as condições físicas e psicológicas da pessoa em questão.
São doenças crônicas:
– A Diabetes mellitus;
– Doenças respiratórias como bronquite ou asma;
– As cardiovasculares como a hipertensão;
– O câncer;
– Doenças autoimunes como o lúpus ou esclerose múltipla;
– Infecções como a tuberculose, lepra, sífilis ou gonorreia;
– A AIDS
– E algumas parasitoses.
Infraestrutura da instituição de ensino
Parece óbvio dizer que uma instituição de ensino precisa ter uma boa infraestrutura para funcionar adequadamente, não é mesmo?
Mas a realidade nem sempre é essa. Existem instituições que perdem alunos por não terem itens básicos funcionando, como por exemplo:
– Água;
– Energia elétrica;
– Salas mobiliadas, bem iluminadas e ventiladas;
– Limpeza das salas e ambientes em geral;
– Bibliotecas;
– Computadores com acesso à internet;
– Laboratórios de ciências com equipamentos e materiais didáticos;
– Auditórios;
– Quadra de esportes.
A qualidade do ensino e também do aprendizado do aluno está diretamente relacionada a boas condições de trabalho para os professores e demais profissionais da escola. Na falta ou mau funcionamento desses itens, a escola tende a perder parte significativa de seus alunos.
Problemas financeiros
No caso de escola particular, o desemprego, dívidas, falência, são alguns fatores que trazem dificuldade financeira para um lar e, a consequência disso é não poder arcar com a mensalidade da escola ou até mesmo o transporte. A tendência é que o jovem se afaste da escola por esses motivos.
Porque utilizar indicadores de gestão
Ter um conjunto de indicadores de gestão permite por exemplo, mensurar, classificar e analisar a quantidade de alunos e os motivos que os levam a abandonar a escola.
Essa análise possibilita comparar os números com períodos anteriores, identificar qual é o foco do problema e quais podem ser as novas estratégias para retenção.
Mas afinal, quais devem ser esses indicadores?
Para obter informações objetivas é preciso ter os indicadores de gestão bem definidos.
Alguns exemplo bastante utilizados são:
– Média das notas do colégio: com base nas notas é possível entender se o aluno está desmotivado para estudar, se está tendo dificuldades, se o ensino pode melhorar, entre outros;
– Grau de evasão escolar: pode fornecer informações que permite classificar os níveis de risco;
– Índice de frequência: indica se a frequência de cada aluno está alta ou baixa;
– Níveis de aprovação e reprovação: indica se está relacionado às notas ou ao abandono;
– Integração dos alunos na escola: se a escola promove atividades extras que envolvam os alunos e os conecte com o universo escolar;
– Qualidade da prática pedagógica: se o ensino está suprindo as necessidades individuais, bem como do grupo, se precisa de melhorias ou se está satisfatória;
– Gestão da inadimplência: acompanhar o número de inadimplentes, negociação, status e outros;
– Acompanhamento do desemprego: o aumento do desemprego pode estar relacionado à evasão, tanto quando se trata dos pais quanto dos próprios alunos que pagam sua mensalidade. O desemprego tende a gerar cortes e impedir investimentos, mesmo que seja na educação.
Com o acompanhamento e entendimento desses resultados será possível promover melhorias, minimizando o índice de evasão escolar.
O que fazer para reter alunos
Existem diversas formas de combater a evasão escolar, e os indicadores de gestão facilitam muito a elaboração de estratégias com esse propósito.
Das análises de dados, surgem insights poderosos que contribuem diretamente na retenção dos alunos, veja:
Levantar os pontos fortes e fracos da escola
A partir desse levantamento, será mais fácil identificar as áreas que precisam de melhorias, como por exemplo: uma reforma na infraestrutura da escola, a capacitação dos professores, implementar atividades que envolvam mais o aluno como esportes, feiras, exposições entre outros.
Através desse diagnosticado será possível tomar decisões mais efetivas e criar medidas que reduzam a evasão.
Reavaliar a metodologia de ensino
É muito importante e até mesmo imprescindível reavaliar a metodologia de ensino periodicamente fazendo simples perguntas como:
– Os alunos estão interessados nas aulas?
– Eles estão conseguindo absorver o conteúdo aplicado?
– O que eles têm a sugerir para agregar ou alterar na grade curricular?
Informações como estas são valiosas para que a instituição possa adequar as aulas unindo o que é obrigatório com o que traz outros aprendizados e satisfação ao aluno.
Utilizar tecnologia no aprendizado
Ao invés de impedir o uso da tecnologia na qual a garotada está acostumada dentro da sala de aula, a ideia é canalizar seu uso de forma a despertar o interesse dos alunos.
Um ensino que envolva recursos tecnológicos pode ser a chave para que a disciplina se torne mais atrativa e de fácil compreensão.
Invista em métodos de ensino que aguce a curiosidade, estimule a competitividade e o aprendizado dos alunos.
Capacitar o corpo docente
É comum que em uma instituição de ensino tenha professores de gerações mais experientes e também mais jovens, e justamente por isso é importante que haja troca de conhecimentos e experiências entre o corpo docente e até mesmo novas formas de ensinar propostas pela reitoria.
A instituição deve investir em capacitar o corpo docente até que todos estejam aptos a ensinar de forma que siga uma linha de abordagem que seja interessante e prazerosa para todos.
Reduzir o número de alunos por classe
Salas de aula superlotadas podem ocasionar baixa absorção do conteúdo. Isso porque, além do controle da turma ser mais difícil em termos de comportamento, se torna mais complicado auxiliar nas dificuldades de cada um.
O ideal é que a sala tenha uma quantidade de alunos na qual o professor conheça cada um, seu comportamento, suas limitações e dificuldades para poder dar a atenção necessária.
Reavaliar a infraestrutura da instituição
A escola deve ser suficientemente atraente para o aluno a ponto de este não sentir vontade de abandonar os estudos.
E isso se torna mais fácil quando a infraestrutura da instituição oferece laboratórios e equipamentos para disciplinas específicas, espaços de convívio e lazer, salas de aula confortáveis, iluminadas e arejadas.
Para as disciplinas que tem uma carga muito teórica, é importante equilibrar com atividades práticas, para que não se torne maçante demais.
Até mesmo ter aulas ao ar livre ou em uma sala diferente algumas vezes no mês, já conta pontos positivos, uma vez que o aluno pode sair da rotina e respirar novos ares.
Como o Power BI pode ajudar
Agora que você sabe o que precisa saber para evitar ou reduzir a evasão escolar, conte com a ajuda da tecnologia para facilitar ainda mais a gestão dos seus indicadores.
Você pode acompanhá-los e em tempo real através dos Dashboards do Power BI e dessa forma ter total controle sobre frequência, inadimplência, notas e muito mais.
O Power BI é uma solução completa, dinâmica e altamente intuitiva que traz para o usuário autonomia para desenvolver Dashboards que possibilitam uma visão de 360 graus dos principais indicadores em um só ambiente.
Além disso, no Power BI disponibiliza todas essas informações em qualquer dispositivo móvel, trazendo muito mais comodidade para consultar sempre que precisar e de onde estiver.
Conheça mais sobre a solução Power BI, leia: Afinal, o que é o Power BI? Entenda de vez e saiba como implementar!
Que tal gerenciar e minimizar a evasão escolar utilizando os indicadores de gestão do Power BI?
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